quarta-feira, 29 de junho de 2011

Dos homens que tive...

Arrebente-me de amor e depois junte os caquinhos, me cole e deixe por minha conta... que eu, eu me reinvento em outra (s).
Diga-me o que sei, mas que não ouço. Quero ter certeza de que consegui ser amada.
Minha língua é ácida, minha razão doentia e vil,
meu coração,
amargo e suado coração de mel.
Queira-me tão somente o quanto podes me ter. Tenha-me e não se faça covarde em fugir, pois nunca prometi nem amor e nem saudade.
Deleite-se em meu território de montes, florestas, cachoeiras e cavernas. Meu corpo é território apenas para os que sabem se entregar.
Faço-me aventura para os destemidos e porto para os covardes.
Rogai por mim e descubra-se no meu peito fraterno,
que eu sou conforto e asilo
[breve asilo].
Santa Marcelina, protetora dos viajantes solitários.

Eu voltei... porque aqui, aqui é o meu lugar.

Sumi, pois as obrigações terrestres assim me obrigaram.
Dei de mim mesma para me constituir a partir de um lugar.
Meu novo lugar.
Meu lugar.
Meu novo lugar não é apenas uma casa nova,
uma rede pendurada
ou minha nova planta.
É uma parte de mim que deixa as grades do pertencer, compartilhar e dividir,
para ser e se fazer em liberdade de ir, vir e ficar.
Quedome a cá!
E a felicidade com cada bloco enfraquece meus medos e nutre novos anseios.
Agora, quedome a cá!