sábado, 31 de dezembro de 2011

2011 - Ouro de tolo

Enterro

O último post deste ano é um adeus. Adeus ao sofrimento, a dor, a solidão, ao medo e as desventuras que 2011, agora já agonizando, me trouxe de presente. Mas, como se pode supor, este é um adeus sem lamentação e sem saudade. Um pouquinho de lembranças gostosas fazem parte.
Não serei cruel e dizer que só tive antipáticas surpresas, pois no sofrimento é que se vê quem acolhe, ama e protege. Bons amigos agora estiveram mais perto e isso foi o ganho positivo. A família também esteve mais próxima, embora a distância tenha insistido em nos distanciar. E o amor... Ah! O amor esteve de TPM constante e me fez rir apesar de lágrimas.
Portanto, adeus 2011. Vá pro diabo que te carregue, que quando chegar minha hora nos encontraremos de novo. Um dia.

Adeus ano velho!

Obs.: para uma postagem bonita de fim de ano, vide o primeiro post deste blog.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Saudade - mais uma vez

Saudade de nada é só saudade.
Diferente, portanto, de "nada de saudade".
Só saudade é ter saudade de tudo, do todo.
Nada em específico lhe faz falta, lhe carece. Mas, cada parte disjuntada do todo lhe dói.
Por que é o todo que lhe carece.
Saudade de nada é mesmo saudade de tudo.
Ah! Saudade que só no meu lugar pode ser sentinda e expressa em palavras.
Aqui onde me encontro agora é saudade incompleta, doída pela parte disjuntada.
Ainda sim, saudade.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Solidão...

Ontem senti-me só. Terrivelmente só.
Do pior tipo de solidão me vi acompanhada.
Queria minha casa, meu lugar, meus inimigos conhecidos.
No entanto, não podia ter nada que não fosse a lembrança. E esta, como de se esperar, não podia fazer-se presente que não por imagens.
Refúgio nas malas que comigo trouxe era o único abrigo possível.
Sentir mais uma vez que o amor também pode magoar ainda que seja amor. Verdade doída.
Espero ser mais forte do que penso e do que necessito para sobreviver sem grandes feridas a esta passagem.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Reencontro - outro momento

Tudo foi assim, meio confuso.
Não sabíamos por onde começar. 
Tantos desejos foram reprimidos e que agora podiam se libertar, mas sem ordem em pura selvageria.
Por outro lado, tudo foi tão sonhado que quando se transformou realidade precisou de um tempo para processar a liberdade que nos atingia agora.
Seja como foi, foi lindo, gostoso, suave e amado.
Fui outra, tão querida e saudosa.
Agora em estado de êxtase total, busco apenas desfrutar.
A entrega que faz a diferença entre estar e ser.