domingo, 23 de fevereiro de 2014

Moleza

A vida ainda não está normal. Já existe uma certa paz de espírito, mas ainda nada voltou aos eixos. Ainda tem muito sono acumulado, um cansaço infindável, uma moleza no corpo que dá vontade de ficar como quando a gente boia - seguindo a maré...
Já ouvi música, já dancei, já dormi com tanta gente, comi churrasco, abracei e sorri. Mas tudo isso ainda é pouco. E de verdade, o ciclo ainda não se fechou. Ainda, ainda e ainda. Este tempo que se arrasta e deixa um rastro viscoso na vida me dá uma moleza que talvez só o carnaval pode acabar.



terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Infinito

E quantos amores a gente não cultiva nesta vida? Quantos deles ficam com a gente como sinal na pele?
E quantos mais se almeja?
E ainda tem tanta gente com medo de marcar minha pele, de se deixar estar no meu pomar de amores... Mal sabem do bem num piscar de olhos.
Que boa esta sensação de felicidade ao se dar conta de como um bom cultivo pode render tão lindos frutos. Sorriso de canto de boca, paz de espírito e gosto de prazer na boca. Pura entrega, puro deleite, mar de intensidade, infinito de estrelas.

Desentendimentos

Não entendo essa gente que quer falar e não liga, não escreve, não desenha. Não entendo essa gente que quer e coloca empecilhos. Essa gente que me pede compreensão (infinitamente!), mas não me pergunta se realmente estou num lugar melhor para poder compreender os erros e as faltas alheias. Essa gente que se disponibiliza a ajudar e não ajuda, que diz sentir saudade e não procura, que diz o quanto sou importante pra elas, mas que demonstra essa importância com ausência e silêncio. Essa gente de leão e de gêmeos, que ignora que há um limite pra tudo, inclusive pra dedicação e paciência de aquário.

A distância une, mas não hesita em separar.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Morte súbita

E agora, caros leitores, começa o tempo de morte súbita! Muita tensão na finalização desse jogo... Começando em 3, 2, 1...

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Buraco

Sempre sofri ausências no aniversário. Nunca minha turma teve alguma chance de cantar parabéns pra mim no meio de uma aula. Poucas vezes ganhei presente de natal e de aniversário. Mas sempre amei comemorar cada ano que o tempo levou e cada nova chance de poder fazer diferente. Foi só há alguns dias que talvez o meu níver mais esperado da vida chegou e sinto como se não fosse, como se ele mesmo tivesse faltado desta vez. Tinha tanta coisa que queria naquela sexta, tanta gente, tantos risos, tanta música, tantos abraços, tantos beijos, tanta alegria, tanta beleza. Muita coisa boa e linda compareceu, mas o vazio parecia dançar na minha frente e me sacanear. Doeu.

Agora que sei que vou embora, sei também que meu medo de perder os meus laços é do tamanho de um buraco negro.