quarta-feira, 11 de maio de 2011

Paradise já!

um lugar para mim. 

vazio. 

Percebo que a caminhada é mais longa e inócua do que se poderia supor.

Um grito, um reclame de sonho não realizado.

A difícil tarefa de ser eu no mundo de outrem. Tolida, contida, calada, quieta, na obrigação cruel de ser quase invisível.

Que lugar é meu lugar?

Folhas soltas, músicas pescadas, roupas sem combinação, ideias ao vento, abraços que buscam o porto, o coração que bate desritmado.

Que lugar é meu lugar, mesmo?

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