segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Puseram a faca em meu peito

Hoje o dia foi de uma vida inteira de saudade.
De manhã, queria você antes do café. No café, te queria com pão, manteiga e suco de laranja a existir na sala como os raios de sol que aqueciam o espaço. Depois, no trabalho, te queria me tentando a não trabalhar ou a me ajudar para trabalhar mais rápido e termos mais tempo juntos. Terminei o trabalho e decidi sair para aproveitar o dia lindo de sol e ver um pouco de arte. E, ali, eu também te queria para fazer as piadas que só um kunstbanause como você pode fazer. E no fim desse dia longo, te vi em flashs luminosos. Podíamos falar de trivialidades como se o tempo e o espaço fossem nossos amigos. Agora já não te escuto, já não te vejo além das fotos que insistem em ficar no meu varal afetivo. Mas o dia ainda nem acabou de verdade. E a dor dessa saudade, dessa vontade amarga de te ter aqui e acolá, ainda está aqui.
4 meses e 14 dias no meu relógio.
O tempo só faz diluir você em quereres.



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