domingo, 3 de fevereiro de 2013

Direito de resposta

Bem! O que posso dizer depois de palavras tão certeiras, de uma análise tão franca e tão certa que nem eu seria capaz de fazê-la?! Fico feliz que seus olhos me vejam com essa beleza, Ju! E é mesmo difícil dizer o que é isso que a gente tem, essa amizade. Gostamos de poucas coisas em comum. Você é um mulherão disfarçada de mocinha e eu essa mocinha se esforçando em ser mulher. Você é fã de muitas coisas, porque é intensa em tudo. E eu sou tão "livre" (pipa avoada) que não consigo me prender às coisas de que mais gosto, não sou fã de nada. "Ai! Seja mais passional Silvana!" - você esbraveja comigo. E eu te digo: "Ju, calma! Vamos analisar a situação.". Você é bem criteriosa na escolha (consciente) daqueles que chamará de amigos e eu... Bem! Para mim basta ser amigo de um amigo que já tem créditos. Por isso, você foi minha amiga antes mesmo de eu ser sua amiga. E não há nada de mal nisso! Assim, desse jeito confuso, controverso, ficamos amigas, somos amigas.

Nessas diferenças todas é que encontramos uma cumplicidade. É ela que nos une! Somos cúmplices dos comentários moralmente vistos como maldosos, mas eu e você nos reservamos o direito de não gostar de coisas e pessoas e expressar isso com todo o nosso sentimento verdadeiro. E isso é libertador! Somos cúmplices na abertura de espírito para as críticas uma da outra, mesmo que às vezes dói um pouquinho. Mas nos permitimos isso, porque sabemos ou intuimos que tal crítica vem de uma franqueza amiga, que também estará presente para amparar. Somos cúmplices na tolerância dos humores, nas variações que a convivência impõe. E até rimos muito disso! Somos cúmplices nas fraquezas uma da outra e encontramos aí um ponto de força para crescer. Somos doces e malvadas, melancólicas e alegres, solitárias e independentes, livres e com raízes. Aí reside nossas afinidades. E quem vê meu sorriso fácil e sua ironia simpática não imagina o quanto somos cúmplices e companheiras.

Obrigada pelo amor, amizade, respeito e cumplicidade! Eu gosto tanto de você, muito mais do falo, do que rio, do que escrevo.
Obrigada, Ju!

Um comentário:

  1. mas a gente tá numa rasgação de seda!

    eu disse que ia comentar aqui, mas não sei o que comentar.

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