terça-feira, 6 de janeiro de 2015

O brega que é a retrospectiva

2014 foi um ano de coisas muito importantes para um bocado de amigos e gentes que conheço. Ao menos uma coisa realmente significativa aconteceu na vida de alguém próximo. Mergulhando na breguice de se fazer retrospectivas, eu diria que 2014 foi um ano para mim de ausência, decisão e reinvenção (ou o início do processo).

Estive ausente na maior parte do ano por motivos diferentes. Recolhimento quase obrigatório para terminar o mestrado, distância de 9 mil quilômetros com uma crise pessoal profunda e um novo trabalho de deixar a alma capenga.

Decisão porque decidi ir, tentar, provar. Decidi experimentar também. Decidi terminar com algo que é um pedaço de mim. Decidi voltar e, por fim, decidi me refazer. E cada uma dessas decisões teve seu peso.

A parte da reinvenção fica, na verdade, mais por conta da consequência das coisas anteriores. É que não tive muita opção a não ser começar de novo, por onde desse.

Nem bom, nem mal. 2014 foi um ano de coisas importantes. Ano de fechamentos, resoluções.

Num resumo breve cotidiano sem graça, foi o ano em que eu terminei um mestrado de 3 anos, depois fui morar em outro país ver se meu casamento tinha vida ainda, depois terminei um relacionamento de quase 7 anos e decidi voltar praticamente sem nada para meu país/família/amigos e, por isso, tive que arranjar um emprego que me garantisse sustento para me reorganizar. Ufa!
2014 se foi.

Feliz Ano Novo!

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