quarta-feira, 8 de junho de 2016

Silêncios II

Quase um ano que não dedilho o teclado por aqui. Quase um ano que me vejo imersa num processo de mudanças que tem me exigido força, esforço, paciência e confiança. Nos últimos meses, minha vida deu viradas que jamais poderia imaginar em janeiro retrasado. Saiu o divórcio. Mudei de casa a contragosto. Fiz vestibular. Mudei de trabalho. Mudei de área. (ou estou tentando mudar.) Terminei o namoro, por força das circunstâncias.

Às vezes quando a gente cala é porque tem tanto para falar que não sabe nem por onde começar. Às vezes o silêncio é proteção ou sintoma de estar perdido. Às vezes é fuga, desvio. Às vezes, dor. E quase sempre é a voz das angústias mais profundas. Nas tormentas, a gente cala quando a alma cai em torpor.

Quase um ano de muitos silêncios... E talvez agora seja só um suspiro alto.
Melhor não criar expectativa...

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